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"Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." (Romanos 10:13)

sábado, 30 de janeiro de 2021

SEU PERFUME

 Eu posso sentir seu perfume, sim eu posso o sentir. Posso sentir o vento perfumado de seus cabelos ao arrumá-lo para uma foto. Posso ver seu sorriso de canto, quando encontro uma bela foto. Hoje seu espelho refletiu a essência da beleza, hoje ele teve encontro com o sorriso mais belo que já viu. Ele até ficou triste quando você se virou sorrido, e o brilho de seus olhos deixou de brilhar, e a escuridão de seus reflexos o entristeceu.  

terça-feira, 14 de julho de 2020

NO PINGO D'ÁGUA




O pingo de água que namorava o chão, a segundos por segundos ali caia. O som que ali fazia era de felicidade e alegria. A água que lavava o chão, e escorria para um lugar incerto enchendo uma poça de lama qualquer. A água que gosto não tem, de cor que te falta. O pingo que pingava pela noite, namorava a escuridão. Nos deixe só! Quem som era aquele, que ao pingar gotas de água no chão uma bela luz era criada, e escuridão de malas prontas foi embora. O pingo de água namorava o chão, e agora sem a escuridão a felicidade tomava seu coração. O piano que logo a frente estava aposta, começou a tocar, a luz que distante estava começou a clarear. E ali formou-se um grande luar, para o pingo de água e o chão começar a se amar.

Autor: Thiago Gonçalves

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

EM QUATRO DIAS




  

DIA UM

Eu nunca preferi escolher como as coisas iam acontecer em minha vida. Os dias que estavam para vir eram tão incertos quanto a morte. O tempo não passou afinal, eu entrei no meu quarto e parece que o tempo resolveu me torturar, cessou o tic-tac do relógio e começou a longa jornada rumo aos 4 dias de extrema tortura. Porém decidi mudar o quadro desta história dramatizante.
Quando caminhava por uma longa rua, logo a frente havia um belo parque, arvores, flores, monumentos históricos. Como sempre gostei do ar livre, observar tudo lá fui. Nem sabia eu que ali ia começar um dos diálogos mais profundos que já tive com alguém em toda minha vida. Chegando ao parque, com arvoredos por toda a parte, tinha um banco de madeira, e nele havia um senhor de cabelos longos e barba grande, com uma pele cor clara. Estava vestido de forma bem simples, porém elegante. Com passos firmes fui aproximando vagarosamente e sentei-me.
Boa Tarde – Disse eu ofegante e ansioso por ali estar.
Ele calmamente virou-se para minha direção, sorriu e disse;
-Boa Tarde! tarde bonita não?
Sim, realmente. O Senhor vem sempre aqui?    
-Sim costumo passar as tardes pensando um pouco.
Como se chama?
- Will...
Will era o tipo de pessoa que não falava muito, mas o que falava sabia muito bem o que dizer. Will e eu conversamos quase a tarde toda, até que a noite iniciou. Realmente estava surpreso pela maneira em que ele falava sobre a vida e sobre tudo. Ele me colocou dentro de uma história para explicar como ela funciona, e eu curioso pedi para que me contasse algo que aprendeu na vida sobre Deus. Will em toda sua vida acreditou em Deus. Quando ele falava Dele era com amor que administrava suas palavras. Contarei o que ele me disse sobre minha pergunta.
         Will desde criança viveu muito só, e não teve a presença das pessoas que sempre admirava. E quando as teve era por pouco tempo, foi aí que seu relacionamento com Deus se iniciou. “Não que a solidão me levou até Deus, mas me ajudou a dar valor e apreciar quando ele estava presente...” Disse ele. Mas que tudo colaborou para chegar onde precisava. Ele continuou: Ao subir em uma árvore, que sempre costumava a ficar e ali chorar, eu tinha a leve sensação que havia alguém em baixo que colhia minhas lágrimas, porque todas as vezes que descia de lá meu espírito era outro. Os anos se passaram. Me tornei rapaz rápido, e a rotina se repetia. Um dia, muito aflito e perdido pelas as dificuldades que enfrentava, corri e subi na árvore. Era um local distante e isolado, onde ninguém ia, porém tinha uma vista bela e inspiradora. E ali gritei chorando como sempre. Nunca fui de chorar na frente das pessoas, pois era durão demais para isso. Porém a árvore era meu canto de oração, onde sabia que encontraria Deus. Quando soluçava indagando meu sofrimento, ouvi uma voz me chamado. Will... Will. Will, eu confuso procurava aquele som, olhava para todos os lados e nada encontrava. Quando a voz disse; Will aqui em baixo. Rapidamente olhei para baixo, era uma luz tão bonita que mal poderia olhar. Perguntei quem é? No fundo, sabia que era Deus, ou estava ficando doido.  Mas não estava. Ali, tive com Deus o diálogo mais fantástico da minha vida. Ele me contou que das vezes que subi aquela árvore, cada gota de lágrima ele colhia, e me mostrou um potinho brilhante com um líquido, e no rótulo dizia “Will”.
         Nossas lágrimas são guardadas por Deus. Claro, era maravilhoso tudo aquilo, e saber que Deus, o Espírito Santo, estaria ali me olhando e além disso, guardando minhas lágrimas. Deus sempre se preocupou conosco, bem antes de todos nós existirmos, desde o início em Adão e Eva, quando o ser humano havia perdido o contato com Deus, e o laço entre Deus e o homem havia se perdido. Deus envia seu filho Jesus para reatar esse laço e fazer o filho distante voltar novamente para a casa do Pai. Enquanto ainda estava lá em cima da árvore ouvi aquela voz tirar de mim a dor que a vida e o mundo estava me causando. Sabe quando você sente a ferida do coração se curar, e virar uma simples cicatriz? Era assim que eu estava, por fim as lágrimas cessaram e comecei a deixar um largo sorriso ali mesmo.
         Quando Will terminou de falar eu já estava com meu rosto cheio de lágrimas e não sabia o que dizer. Já era noite e eu nem ao menos percebi. Aos poucos agradeci a ele pela conversa e prometi voltar. Pois já era tarde e precisava voltar para casa. E mal poderia esperar o segundo dia.


DIA DOIS

Quando acordei no dia seguinte, mal podia acreditar no que havia vivido anteriormente. Levantei-me e abri a janela. Era impressão minha ou o mundo estava diferente aquele dia? Eram meus olhos que o via de uma forma que nunca tinha visto. A felicidade pousava sobre meus olhos, e a paz sobre meu coração. Will tirou de dentro de mim as maiores dúvidas que tinha sobre a vida e sobre tudo que estava vivendo. Sua história era inspiradora. Eu sentei em uma pequena mesa onde tinha um abajur. Pelas noites, ali escrevia e colocava os escritos dentro de uma gaveta logo abaixo. Era aqui que estava escrevendo essas palavras, quando escutei a chaleira que soava dizendo que a água para o chá estava no ponto. Mais a tarde peguei meu caderno de história e fui até ao parque novamente. Estava ansioso para saber qual era a próxima história que Will iria me contar.
Chegando ao parque, Will estava lá como sempre, porém percebi que em seu colo estava um álbum de fotografias bem antigo, e sobre ele suas mãos já desgastadas pelo tempo, com uma aliança que brilhava meio ofuscante. Ao perguntar ele me entregou o álbum e pude folhear aos poucos, vagarosamente. Quando comecei a olhar, Will respirou fundo e disse: “Lucy, esse era o nome da minha esposa.” A esposa de Will se chamava Lucy e havia falecido a uns 40 anos atrás. Ele estava próximo aos 75 anos, e até aquele momento ninguém havia encantado o coração de Will como Lucy o fez. Will tinha servido no Exército na grande guerra.  Foi aí que ele me contou como esse amor surgiu.
A guerra me ensinou muito. Me tirou dias de paz e levou meus melhores amigos, mas me deu um grande amor. Eu estava muito cansado depois de um longo combate, e havia levado um disparo de raspão em minha mão direita. E mesmo com os primeiros socorros doía muito. Nosso pelotão voltou ao acampamento para reabastecer e dar atendimento aos feridos. Foi na enfermaria que conheci Lucy, e nunca me esqueço daquele dia. Estava sentado na maca quando alguém disse para esperar que uma enfermeira iria vir me ver. Estava todo sujo e ainda com rifle atravessado em minhas costas. Lucy entrou pela porta com seus cabelos dourados, uma pequena toca branca sobre a cabeça, um belo jaleco branco e um sorriso que nunca tinha visto igual. Quando ela me cumprimentou, começou a tirar a faixa que tinha colocado em minha mão, olhou em meus olhos e perguntou meu nome. Seus olhos eram como o reflexo da mais bela pedra preciosa, e não sabia nem qual era sua cor. Suas mãos, que nas minhas estavam, era como uma folha de seda, e seu perfume era como flores ao campo. Mal podia esperar para saber quem era ela, quando respondi qual era meu nome a perguntei “Qual seu nome?” Ela disse olhando para mim: “Lucy”. Se existe amor, aquele foi o primeiro amor que tive. Nos dias seguintes conversamos muito. Quando a guerra terminou eu pedi Lucy em casamento. Ela mal se conteve e chorou me abraçando forte. Éramos jovens quando nos conhecemos e nos casamos e foram os dias mais felizes da minha vida. Quando Lucy cuidava de mim e eu dela, ela sempre cuidava ao bordar cada traço da minha farda antes da aposentadoria. Antes que ela partisse com um sério problema pulmonar, aprendi muito e fui amado como nunca havia sido antes. A primeira vez que a vi tão feliz foi quando entreguei uma carta escrita em uma pequena folha, que escrevi ainda quando estava na guerra, porém não tive coragem de entregar e anos depois a tinha perdido. Mais a encontrei anos depois no meio das minhas coisas. A carta dizia:
“Eu não via a luz do dia até que, pela primeira vez, vi seu rosto. Não sabia o que era felicidade, e muito menos vi meu próprio sorriso no espelho até que um dia meus olhos a viram pela primeira vez. Tenho desejado que essa guerra termine, pois meu coração e minha mente não param de pensar em você nem um minuto. Tenho medo de não poder voltar a ver-te novamente. De onde vem esse desejo que queima em meu coração e arde em meu peito? Queria poder abraçar-te agora,  provar de seus beijos e abraçar intensamente por um longo tempo, sem pensar em nada além deste momento. Penso o que seria de mim se aquele dia você não tivesse brilhado em minha vida como aconteceu. Hoje escrevo-te com meus olhos enchendo-se de lágrimas de saudades de sua voz e de como tens cuidado de mim. Até minhas feridas curam-se mais rápido.  Meu coração se alegra ao sentir suas suaves mãos ao me tocar.”
Ao terminar de ler, Lucy estava com sua mão na boca e com os olhos cheio de água. Prontamente me abraçou, foi aí que a máquina fotográfica que havia colocado na mesa para registrar esse momento disparou.
Quando Will terminou de falar, eu estava com álbum aberto sobre a foto onde ele abraçava Lucy. Que história pensei comigo. Nunca fui de acreditar muito nesse papo de amor, mas aquela história mudou minha perspectiva sobre tal assunto.
 Desculpe Will, tenho que ir (Disse preocupado com a noite que já era chegada)
 - Não se preocupe, já estou de partida também.
Entreguei o álbum para ele, que foi caminhando vagarosamente ao longo da rua até sumir. Nada fez com que ele esquecesse um amor que dominava seu coração. Me perguntei se ele a amava até hoje,  e se o amor que sentia por Lucy era tão forte assim que mesmo tanto tempo depois ainda flamejava como uma fogueira nova. Era isso o significado do amor? Pensei profundamente durante aquela noite.
   
  


DIA TRÊS

Eram dias de glória os que estava vivendo. Coisas que nunca imaginei viver, lá estava eu, ao som de uma canção que mal me contive de emoção. O dia amanheceu negro como a noite, e a chuva que cai de leve dava um tom acinzentado ao tempo. Quando voltei naquele dia ao parque Will não estava, por horas o esperei, mas ele nunca mais apareceu. Voltei nos dias seguintes, mas não o vi. Abri o guarda chuva e segui de volta para casa com o coração um pouco triste, mas ao mesmo tempo feliz por ter aprendido muitas lições com aquele simpático Senhor.
Deitado em minha cama, olhando no tempo, pensava em um amor que me consumia naqueles dias. Amar não era meu forte, porém era preciso aprender a lidar com esse poder que me dominava cada dia mais. Como poderia ignorar e não contar minha própria história de amor? Pois ele estava tão perto que nem sequer poderia desviar-me desse amor. Sabe aquela garota que faz seu coração pulsar só de olhar para ela? Era mais ou menos isso que estava vivendo. Meu quarto era no segundo andar e a janela dava diretamente a uma visão que sempre amei. Hoje a vi novamente, não sei dizer o que sinto, mas tenho algo que precisaria dizer a ela.
Quando sentei novamente em minha mesa onde sempre escrevia meus poemas e textos, avistei meu caderno de poesias. Era ali que depositava todos meus sentimentos e, naquele momento, procurava uma das mais belas poesias que tinha para, quem sabe, encontrar coragem e levá-la até suas mãos. A história de Will e Lucy foi minha maior inspiração de que o amor ainda está entre nós. Dê repente, ouvi alguém batendo em minha porta, prontamente abri. Era o Carteiro Mark. Mark era recém-casado. Vivia sorridente percorrendo a rua. Enquanto o recebia, Vivian, minha vizinha, a quem tinha um amor perpétuo, saiu de sua casa. Morávamos bem em frente um do outro, fiquei como uma estátua na frente de Mark enquanto ela passava e acenava para nós e andava pela calçada até desaparecer. “Devia falar com ela.” Disse Mark, ironicamente. Eu fiquei sem jeito, meio envergonhado, mal sabia o que dizer. Chamei Mark para tomar um chá, era fim de seu expediente. Sentamos nas escadas da área de minha casa e conversamos por um tempo. Logo perguntei se a conhecia, disse que apenas ao entregar suas correspondências. Foi aí que tirei do bolso um pequeno envelope. “Você poderia entregar para ela.” Disse eu, meio envergonhado. Ele sorriu, disse “Claro, deixe comigo. Bom. tenho que ir agora, até outro dia.” Fiquei ansioso para saber ela ia achar da carta, afinal, era um pequeno poema apenas. Vivian era uma boa Violinista, e fazia parte da orquestra da nossa igreja. O poema que a escrevi, foi ao fundo de sua sinfônica que uma bela noite soava pela imensidão do meu ser. E assim eu escrevi naquela noite.
“De onde vem, de onde vem esse som que me faz levantar ao meio da noite? Meu amor por ti me puxou pelos braços e me fez escrever-te mesmo não enxergando onde escrevia. Você despertou as poesias que a décadas adormecia dentro de meu coração. Eu pude escutar e sentir o balanço de seus cabelos ao tocar a sua canção preferida. Quando você fechou os olhos para sentir a magia da música que saía de seus dedos banhar seu coração de alegria. Em meus sonhos você sempre está e em meus pensamentos já os domina. Em minha memória só existe seu rosto, e em meu coração apenas desejos de te ter para sempre. Você me faz sentir a brisa do mar, mesmo estando a milhares de quilômetros. Você me faz sentir o cheiro das mais perfumadas flores sem amenos ter um jardim. O amor que em mim existe me transformou o mais feliz entre os poetas e o mais forte entre os homens.”
No dia seguinte Mark havia entregado a carta a Vivian, ele me deu um sinal de positivo ao me ver na varanda de casa. Foi quando meu coração começou a ficar mais ansioso e bater rápido como nunca. Não via a hora de saber o que ela havia achado das minhas palavras. Afinal, eu a amava por tanto tempo que talvez ela nem acredite que eu sentia isso por ela. E a grande pergunta era: porque não disse isso antes?           

DIA QUATRO

Eu trabalhava em uma grande biblioteca da minha cidade. Sempre fui apaixonado por livros. Minha história é rodeada deles, e não era atoa que estava escrevendo minha própria história. Depois que Mark entregou a carta para Vivian passei os dias pensando no que ela ia achar das minhas palavras. Era de manhã, eu estava na biblioteca, entre as prateleiras devolvendo alguns livros ao seu lugar. Quando escutei o sino da porta soar. Era alguém que estava entrando. “Olá” escutei uma suave voz entre o eco dos corredores da biblioteca. Aquela voz era inconfundível, quando sai para atender mal podia acreditar quem ali estava na minha frente. Vivian, com um vestido branco e em uma das suas mãos seu violino, que ela não se separava nenhum instante, e na outra mão minha carta. “Olá” disse eu meio que gaguejando.
-Obrigado. São bonitas suas palavras, aliás, fantásticas.
Foi quando ela se aproximou mais um pouco de mim, e repentinamente me abraçou. Eu trouxe essa história até aqui porque queria terminar ela no momento mais surreal que já tinha vivido. Eu estava abraçado com a garota que mais amei na vida. Enquanto ela me abraçava seu punho se fechava dobrando minha carta, e aquele som do papel se amassando entrava em meus ouvidos enquanto sentia seu perfume sobre meu rosto como uma leve brisa. Foi quando a abracei envolvendo meus braços e minha mãos sobre seus longos cabelos. Vivian sentia o mesmo por mim, foi isso que ela me disse em meus ouvidos enquanto me abraçava incansavelmente. Eu estava no lugar certo pela primeira vez. Parece que o mundo havia parado, e ouve um silêncio no universo. Quando olhei um pouco adiante vi, como se um brilho branco, saindo da porta da biblioteca, e antes de sair olhou para mim e sorriu. Foi aí que percebi que era Will. Não me contive em lágrimas, e disse soluçando “Obrigado Will”. Will era apenas um anjo que apareceu, e nunca mais o vi.
Anos depois eu e Vivian nos casamos, e contei sobre Will. Foi aí que ela me disse também sobre um senhor, na verdade um maestro substituto que veio até a orquestra que se chamava Will. Ela já havia desistido de tocar pois estava com muita dificuldade em aprender. Foi quando Will passou duas folhas de exercícios com uma canção para que ela tocasse em casa. Foi neste dia, enquanto ela ensaiava em sua casa que escrevi a poesia que, dias depois a entreguei. Alguém no céu queria nos ver juntos.
Hoje acordei cedo, Vivian ainda dormia. Estou olhando para ela. Seus olhos todos os dias me inspiram a escrever algo diferente. As vezes a vida nos envia anjo para nos fazer voltar a acreditar no amor. Se não fosse Will talvez nunca teria coragem e talvez nunca voltaria a acreditar que o amor era possível. Não deixe que a fogueira do amor se apague dentro de você, mesmo que houve tempestades que levou a chama maior. Sempre deixe uma brasa. Sempre deixe um resto para que um dia alguém possa reacender essa chama e nunca deixar apagar novamente.
Vivian estava a me escutar falando baixinho o que aqui escrevia. Foi aí que ela chamou meu nome, respirou fundo e disse;

TE AMO.
         


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Quem nunca passou por isso? Que nunca sentiu raiva de si mesmo por sentir algo por alguém que não corresponde. Não se preocupe muito com isso, acho que as vezes é bom fechar os olhos para essas coisas. Um dia tu esbarra com alguém, alguém que vai olhar para você é te amar como é. Sim, isso é possível e existe. Nosso coração se acostumou tanto a se decepcionar que não acredita mais em sentimentos, em amor principalmente. Não o culpo. Passamos parte da vida dando sentimentos sem receber da mesma intensidade de volta. Isso dói, desgasta e é cansativo. Só ame mais você mesma, e deixa que Deus traga o que você precisa, assim como muitas coisas boas aconteceu com você. Isso também vai acontecer, mas no tempo certo.

~Thiago Gonçalves

NO SEU OLHAR

Não sei por onde vão os caminhos que trilhamos nesta vida, pouco sei pelo tanto que vivi. eu a vi quando reluzia em meu interior obscuro pelo medo de um passado sombrio e incerto. Falamos de amor o tempo todo, mas nunca sabemos realmente como amar. Quando você me olha com esse olhar tão profundo e misterioso, eu sinto que os meus sentimentos entram em plena harmonia. Eu sei que você se esconde dentro de si mesma, para que eu me perca em seu ser a sua procura. Eu sinto o rastro de seu perfume, e sigo o som de seus passos. Quando seu coração bate junto ao meu formamos a sinfônica perfeita. Eu já observei o mar, senti o vento que andava por intermeio as linhas de meu rosto. Porem na sua imensidão que meus olhos não puderam ver, não se compara ao meu amor por você. O mar se tornou uma gota, o universo uma pequena estrada comparado ao que sinto aqui dentro por você. No seu olhar encontro as mais belas poesias, e a mais profunda inspiração. Estendeu-se as manhãs desabrochou-se as tardes, e a madrugada já é chagada. E eu aqui, tentando encaminhar uma pequena poesia para tirar um pequeno sorriso do rosto que banha todas as noites minha mente.  

Autor: Thiago Gonçalves

Dedicatória: Dedico a Deus que é o meu maior inspirador e a todos que amam e gostam de poesias. Boa leitura. 💚


Nossa página; Escritos de Thiago Gonçalves


quarta-feira, 26 de dezembro de 2018


Já parou para pensar o quanto você deseja alguém em sua vida? As vezes isso dói dentro de nós, e surge a grande pergunta, amar ou não amar você? Quando decididos estamos quanto a se declarar, ou em fim dizer o que sentimos. Uma nuvem de incertezas toma nosso coração, e lutamos entre a razão e a emoção. Dizer ou não dizer, amar ou não amar. E ficamos com esse furacão que é o amor dentro de nós destruindo nosso sono, nos dando sonhos, fazendo ver aquela pessoa em tudo. Eu não tenho essa coragem de te dizer, mas te amo com todas as forças que existem neste universo. E que pularia, viajaria de planetas em planetas, para descobrir os segredos de seu coração para te amar. Decodificaria todos os dogmas da vida, para ter para sempre em meus braços você. Hoje sentei-me aqui na profundeza de meus sentimentos por você e pensei, pensei em seu sorriso que brilhava na imensidão da minha consciência, onde conseguia ver o quanto poderoso é o que tenho por ti dentro de mim. Mas ao longe ofusca-se todo amor, pois distante está. O amor tem perdido a força, o vigor. E por fim escuto meu coração ecoando dentro de mim me perguntando, amar ou não amar você.



Autor: Thiago Gonçalves

sábado, 1 de dezembro de 2018

DESAFIO DE ENCONTRAR ÂNIMO EM MEIO A DESTRUIÇÃO INTERNA



Nos vivemos uma intensa batalha dentro de nosso coração. O que devemos fazer, pensar, desejar, mudar, adaptar, e tudo se torna um grande desafio. Já presenciei pessoas desistir. Simplesmente se levantar e ir embora, pois não suportaram a dor de ficar e lutar. As feridas do coração são as principais causas das pessoas pararem de buscar seus próprios desejos. Peço que se silencie dentro de ti mesmo, essas batalhas que você vivencia aí dentro da sua mente. Elas não precisam de força bruta, mudança de lugar, cidade, país. Nem de emprego, de casa. O que você precisa neste momento é; O silencio da sua alma, Deus nos da sinais para seguir. Deus nos motiva a vencer, Deus nos despertas todas as manhãs com a dadiva da vida. E diz: “Vai, pois, minha misericórdia está se renovando de novo. Te dou uma nova chance para fazer tudo certo dessa vez. E por fim acredite que você não está sozinha.” O conceito de liberdade, de segurança está na nossa própria capacidade de acreditar em Deus e em nós mesmos. Uma vez crendo em Deus, todavia sabemos nossa capacidade pois somos reflexo da vontade de Deus.


~Thiago Gonçalves