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"Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." (Romanos 10:13)

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

ARTIGO II: ANALISE DE UMA MENTE INFELIZ


Toda infelicidade da nossa vida, é acompanhada na maioria das vezes por um evento trágico que vivemos em algum período do tempo. Nem todos os eventos somos capazes de superar. Ao logo da minha vida, passei por período onde o desanimo. A perca de fé, e o próprio alto abatimento foi parte de minha vida. Minha maior capacidade diante de todos os eventos que vivi, foi não me deixar aprofundar tanto em tristeza. E sim converter todo cenário negativo em uma posição de sucesso. As pessoas se sentem triste, seu rosto se fecha. E nada pode fazê-la sorrir. As vezes quando estou andando pela rua, percebo como as pessoas não percebe que a vida em si está sendo como um peso para elas. O banco a deixa estressada. O mercado, a fila para pagar uma conta. O estresse do dia-dia, tem roubado a felicidade de muitas pessoas.
Dyeck era um garoto esperto, carismático e bem-humorado quando estava perto de alguém. Eu comecei a observar, quando percebi que seus olhos transmitia um ar de infelicidade. Sempre fui apto a observar o que as pessoas sentem. E sempre que percebo algo, começo a analisar. E procurar uma forma de ajudar a pessoa. Comecei a observar, que Dyeck sorria, e fazia as pessoas sorrir. Mais sempre que ele ia saindo, via seu rosto se fechar, e seus olhos caia obscurecido sobre suas pálpebras. Fiquei curioso sobre o que se passava na mente daquele garoto. De fato, percebi que Dyeck era um menino infeliz. Mais o que se passava dentro dele, que levou ele ter aquele comportamento. Não via motivos físicos para fazer com que tivesse aquela conduta. Mais com um tempo consegui a resposta.
Dyeck, ouvia, escutava as pessoas. Fazia elas sorrirem. Fazia elas esquecer que aquele dia foi mal. Mais ninguém tinha parado, para perceber que ele precisava de cuidados. Logo após o culto, Dyeck saiu pela porta como todos os dias, de cabeça baixa contando os passos. Corri ao encontro dele, toquei-o com a mão esquerda em seu ombro. E disse:
-Grande Dyeck... (não sei se conseguiria descrever, sua reação. Mais se eu fosse descrevê-la em uma palavra eu diria. Surpreso.)  
Olá Thiago, tudo bem?
- Estou Ótimo e você como esta? (Dyeck era um jovem otimista, em busca das respostas que o consumia.)
  Estou bem (Respondeu ele ligeiramente).
Depois disso, conversei muito com ele. Disse que não estava só. E que não precisava ficar tão solitário. Mostrei uma nova versão dele mesmo, para si. Ele ficou feliz, com o tempo. O caráter de Dyeck começou aos poucos mudar. Ele entendeu os primórdios da vida. E que não precisa ter tudo para ser feliz. Basta se contentar, e ser feliz com o que já possui. Que esse era o primeiro passo, para se conquistar o resto.
  Anos depois Dyeck faleceu com uma doença rara no coração. As vezes que olhava e percebia que sua falta era um buraco enorme, para aqueles que o conhecia. Em mim, pensava sobre uma analise que estava fazendo. Dyeck era meu alvo, e cada momento que ele passava eu observava. A pouco tempo relembrava cada escrito que tinha em minha agenda. E parei na pagina onde descrevi as coisas que encontrei nele. E o titulo que coloque era. “Analise de uma mente Infeliz” No final, quando terminei de fazer toda analise, e observar todo ponto, eu reescrevi o título. E o risquei. Escrevendo agora o novo. “Analise de uma Mente Feliz”. Dyeck soube reverter sua própria história, e terminar sua caminhada de forma grande, e fantástica. E eu termino dizendo. “O mal que nos assola, nunca é pretexto para dizermos que não somos capazes de vencer. Há uma pequena história por aí, que sempre vai provar ao contrário. Sempre vai ter pessoas que vão conseguir, para contrariar o destino da vida.”


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domingo, 26 de agosto de 2018

ARTIGO I: UMA SOLIDÃO EM MEIO UMA GRANDE MULTIDÃO



Era bem coincidência sobre toda incerteza que estava ali. Um caminho grande pela frente e pouca força para andar. Deixei aqui sobre o por do sol da manhã. Todas as minhas duvidas sobre a vida, eu ainda pude caminhar sobre um caminho frio. Ainda posso ouvir, o som da solidão que comigo caminhava. Eu sorria de cabeça baixa, de lábios curvados, e de olhos turvos. Não estava só, não por que estava em meio uma grande multidão. Queria entender, por que me sentia só mesmo com tantas pessoas aqui perto. As pessoas não ouviam os sons da existência da solidão. Pode-se ser só, mesmo diante de um grupo. A presença de pessoas não quer dizer, que será ausente a solidão. Quantas vezes conversando com diversas pessoas senti um vazio dentro de mim. Um vazio de uma presença que não sei explicar.
  Não me arisco dizer coisas que ainda não domino. Não penso em coisa que não posso fundamentar. Sei que essa caminhada tenho que andar. Apesar de tudo, preciso continuar. Fui por tantos lugares, fui em tantos corações, li tantos rostos. E escutei tantas almas. Quando ando pela rua, mesmo só. Ouço as almas das pessoas conversando com a minha. Ouço recado dos olhos das pessoas, ouço as batidas se seus corações. E mediante tudo isso, ainda sou uma alma solitária em meio uma grande multidão. Eu pensei em sentar em um banco para olhar o mundo, mais sentei e fechei os olhos. Percebi que isso se tornou muito complexo. Eu precisava ficar de olhos abertos, mais queria explorar um pouco meu interior. Queria conhecer minhas paisagens, meu por do sol. Precisava pintar meu dia, precisa da dor ao meu universo. Pois ele ainda não era infinito. E a terra ainda não era marrom, e muito menos o céu azul. E um mundo diferente, há o que se pensar, mais não á o que se ler. As placas são sem sinais. Os livros sem palavras. A luz não tem brilho, e o horizonte não se pode ver. Digo que não se pode ter o que não se fui criado aqui.


Andar sem olhar para traz não foi ideia minha naquele dia. Tirei o brilho do céu, e tirei os pássaros que ali voava. Enegreci o universo, e tirei a cor do mundo. Mais meus olhos ainda estavam fechados. Quando os abri, não era bom. Um mundo sob a perspectiva da solidão, era ruim. Por que não chorar aqui, por que não deixar a alma se esvaziar. Deixe-me contar-te algo antes de ir. Vou tirar meu chapéu, vou parar um pouco para te contar uma pequena história que a vida me contou. E a vida tive com ela a anos atrás. Depois dessa história irei me retirar silenciosamente, pois em mim não cabe despedidas neste momento.

‘‘Não se pode voltar, aquilo que nunca se foi. Não se pode ter, aquilo que nunca foi de sua posse. As nuvens mudam de cor em tempestades, e o sol de cor ao interceder. Ao amanhecer seus raios são fracos, ao meio dia seus raios queimam a pele. Se explicar o que não compreende, é complexo. Viver sem ter vida é dogmático. Não se deve explicação para aquilo que não precisa de explicação. Viver é o pilar que eleva toda sabedoria, e encontra todo argumentos sóbrios. Um sábio busca a vida, o tolo a desperdiça. Na solidão questionam a falta da presença de alguém. Na multidão, deseja está só. O desejo nos move, quando realizado nos trona fracos. E certos de que aquilo não era realmente o que queríamos. Todos aqui querem voltar a traz, deixar de realizar o que foi feito. Não se pode retroceder o sol, para corrigir um erro pessoal. Não se pode apagar uma grande multidão como se fosse um rabisco em uma folha, para se sentir só. Temos o que desejamos, e deixamos de lado para reclamar do que tínhamos e agora nos faz falta.”. 

~Thiago Gonçalves