Toda infelicidade da nossa vida, é acompanhada na
maioria das vezes por um evento trágico que vivemos em algum período do tempo.
Nem todos os eventos somos capazes de superar. Ao logo da minha vida, passei
por período onde o desanimo. A perca de fé, e o próprio alto abatimento foi parte
de minha vida. Minha maior capacidade diante de todos os eventos que vivi, foi
não me deixar aprofundar tanto em tristeza. E sim converter todo cenário negativo
em uma posição de sucesso. As pessoas se sentem triste, seu rosto se fecha. E
nada pode fazê-la sorrir. As vezes quando estou andando pela rua, percebo como
as pessoas não percebe que a vida em si está sendo como um peso para elas. O
banco a deixa estressada. O mercado, a fila para pagar uma conta. O estresse do
dia-dia, tem roubado a felicidade de muitas pessoas.
Dyeck era um garoto esperto, carismático e bem-humorado
quando estava perto de alguém. Eu comecei a observar, quando percebi que seus
olhos transmitia um ar de infelicidade. Sempre fui apto a observar o que as
pessoas sentem. E sempre que percebo algo, começo a analisar. E procurar uma
forma de ajudar a pessoa. Comecei a observar, que Dyeck sorria, e fazia as
pessoas sorrir. Mais sempre que ele ia saindo, via seu rosto se fechar, e seus
olhos caia obscurecido sobre suas pálpebras. Fiquei curioso sobre o que se
passava na mente daquele garoto. De fato, percebi que Dyeck era um menino
infeliz. Mais o que se passava dentro dele, que levou ele ter aquele
comportamento. Não via motivos físicos para fazer com que tivesse aquela
conduta. Mais com um tempo consegui a resposta.
Dyeck, ouvia, escutava as pessoas. Fazia elas
sorrirem. Fazia elas esquecer que aquele dia foi mal. Mais ninguém tinha
parado, para perceber que ele precisava de cuidados. Logo após o culto, Dyeck saiu
pela porta como todos os dias, de cabeça baixa contando os passos. Corri ao
encontro dele, toquei-o com a mão esquerda em seu ombro. E disse:
-Grande
Dyeck... (não sei se conseguiria descrever, sua reação. Mais se eu fosse descrevê-la
em uma palavra eu diria. Surpreso.)
Olá
Thiago, tudo bem?
-
Estou Ótimo e você como esta? (Dyeck era um jovem otimista, em busca das
respostas que o consumia.)
Estou
bem (Respondeu ele ligeiramente).
Depois
disso, conversei muito com ele. Disse que não estava só. E que não precisava
ficar tão solitário. Mostrei uma nova versão dele mesmo, para si. Ele ficou
feliz, com o tempo. O caráter de Dyeck começou aos poucos mudar. Ele entendeu
os primórdios da vida. E que não precisa ter tudo para ser feliz. Basta se
contentar, e ser feliz com o que já possui. Que esse era o primeiro passo, para
se conquistar o resto.
Anos depois Dyeck faleceu com uma doença rara
no coração. As vezes que olhava e percebia que sua falta era um buraco enorme,
para aqueles que o conhecia. Em mim, pensava sobre uma analise que estava
fazendo. Dyeck era meu alvo, e cada momento que ele passava eu observava. A pouco
tempo relembrava cada escrito que tinha em minha agenda. E parei na pagina onde
descrevi as coisas que encontrei nele. E o titulo que coloque era. “Analise de
uma mente Infeliz” No final, quando terminei de fazer toda analise, e observar
todo ponto, eu reescrevi o título. E o risquei. Escrevendo agora o novo. “Analise
de uma Mente Feliz”. Dyeck soube reverter sua própria história, e terminar sua
caminhada de forma grande, e fantástica. E eu termino dizendo. “O mal que nos
assola, nunca é pretexto para dizermos que não somos capazes de vencer. Há uma
pequena história por aí, que sempre vai provar ao contrário. Sempre vai ter
pessoas que vão conseguir, para contrariar o destino da vida.”
Autor: Thiago Gonçalves
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